Fibrinogênio

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O fibrinogênio é uma glicoproteína dimérica formada por dois monômeros simétricos e idênticos, sintetizada no fígado. Pela ação da trombina a molécula de fibrinogênio é convertida em monômeros de fibrina, que sofre polimerização formando a malha do coágulo. A avaliação dos níveis de fibrinogênio é realizada como parte da investigação de pacientes com sangramento inexplicado, tempo de protrombina e/ou tempo de tromboplastina parcial ativada prolongados, ou na avaliação da coagulação intravascular disseminada (CID). As deficiências de fibrinogênio podem ser hereditárias ou adquiridas. As deficiências hereditárias resultam em níveis de fibrinogênio anormais (disfibrinogenemia), reduzidos (hipofibrinogenemia) ou ausentes (afibrinogenemia). As deficiências adquiridas incluem as doenças hepáticas e as coagulopatias de consumo, como a CID. Heparina produz valores falsamente diminuídos. Níveis menores que 100 mg/dL podem estar associados com sangramentos. Valores estão elevados em estados inflamatórios agudos, gravidez, uso de contraceptivos orais, estrógenos e andrógenos. Níveis elevados de fibrinogênio também são considerados preditivos de trombose arterial.


Método

Coagulométrico

Nível terapêutico ou Valor de Referência

Adultos:200 a 400mg/dL
• Crianças:150 a 300mg/dL


Condição

- Plasma (citrato).
- Jejum: 4h.

Conservação:
- Separar o plasma imediatamente após a coleta e congelar.