Dia dos namorados: Amar faz bem à saúde

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No Brasil, o Dia dos Namorados é comemorado em 12 de junho, véspera do dia dedicado a Santo Antônio, também conhecido pela fama de “casamenteiro”. Mas, em boa parte do mundo, a data é celebrada em 14 de fevereiro, naquele que é denominado Dia de São Valentim. Mas você sabe como tudo começou?

Conta a história que em meados do século III, o imperador romano Claudio II proibira os casamentos, por acreditar que os homens solteiros e sem responsabilidades familiares eram melhores soldados. Padre Valentim, portanto, se opôs a essa decisão, concedendo a bênção matrimonial a casais de jovens noivos. Este ato de rebeldia do santo teria o levado à prisão, onde acabou decapitado no ano de 270. Apesar das dúvidas sobre a verdadeira história do mártir, a data que relembra sua morte se consolidou durante o período medieval, mas, de uma maneira muito diferente da que conhecemos hoje.

Já no Brasil, a história do Dia dos Namorados começou em 1949. Na época, o publicitário João Dória trouxe do exterior a ideia de celebrar uma data em homenagem aos jovens casais. No entanto, a festa passou por algumas adaptações para se encaixar melhor nas tradições do país. Em primeiro lugar, a referência a São Valentim, já não mais celebrado no calendário oficial da Igreja Católica e santo nada popular na cultura brasileira, foi abandonada, e logo em seguida, trocou-se o dia 14 de fevereiro pelo 12 de junho, data que marca a véspera do dia do “santo casamenteiro”, Santo Antônio.

Amar faz bem à saúde

E por falar em Dia Dos Namorados, você sabia que se apaixonar é um excelente recurso para fugir de doenças graves, como a depressão? Pois é, amar faz bem à saúde, já que dentro do turbilhão de hormônios que se alteram durante a paixão, alguns têm sua quantidade aumentada, como a dopamina, a noradrenalina, as endorfinas, o cortisol, a testosterona e os estrógenos, elementos ligados à sensação de bem-estar e de felicidade. Por isso, a paixão é considerada um antidepressivo natural, pois eleva o humor e amplia as sensações de prazer. Conheça três benefícios ligados ao ato de amar e ser amado:

  • Abrace à vontade:os especialistas acreditam que um simples abraço aumenta o nível de oxitocina, o chamado “hormônio do amor”, também associado ao vínculo social. Assim, esse gesto de carinho ajuda, também, você e o seu amor a se comunicarem melhor.
  • Esteja por perto:de acordo com uma publicação da BBC, passar o tempo ao lado do seu amor, mesmo que fazendo ou falando nada, alivia a pressão arterial, que fica mais baixa. É por isso que quando ele ou ela está por perto, você fica relaxada e repete aquela expressão romântica: “quando eu estou com você, esqueço dos problemas”.
  • Beije muito:assim como o abraço e outras carícias, o beijo também afeta a produção de oxitocina e cortisol, reduzindo o estresse. Mas, olha a curiosidade maior: o aumento da produção de saliva ajuda na limpeza bucal contra as placas bacterianas.

E para aqueles que acham que isso é um assunto reservado para pessoas românticas, a ciência comprovou esses benefícios. De acordo com Ailton Amélio da Silva (psicólogo e professor da Universidade de São Paulo), um estudo recente revelou que homens que terminam um relacionamento e não se envolvem novamente com outra pessoa, tendem a ter uma diminuição na expectativa de vida, isto devido à tristeza e o sentimento de solidão, podendo ficar mais deprimidos e menos resistentes a doenças.

Fontes: GNT, Gazeta do Povo, M de Mulher, Terra, UOL