Cromo

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É um micronutriente essencial, envolvido no metabolismo de carboidratos e lipídeos. É utilizado nas indústrias de aço, galvanização, produção de ligas cromo-ferro, curtumes, soldagens, produção de cromatos e dicromatos, produção de tinturas e vernizes, máquinas e peças automotivas. Além de ser usado para monitorização da exposição ocupacional ao cromo, as determinações séricas e urinárias são úteis no seguimento de pacientes em nutrição parenteral prolongada, principalmente aqueles com resistência à insulina. O cromo sérico indica principalmente exposição a longo prazo. Sobrecarga de glicose pode levar à diminuição dos níveis séricos. Variações de até duas vezes nos níveis séricos do cromo ocorrem durante o dia, sendo mais elevado pela manhã e caindo após refeições. O cromo urinário reflete predominantemente a exposição recente. A excreção urinária aumenta 3 vezes 40 minutos após refeição com carboidratos. Níveis do final de jornada são superiores aos do início da jornada. Da mesma forma, níveis ao final da semana de trabalho são superiores aos do início. A NR 7 estabelece os valores de referência e o IBMP (índice biológico máximo permitido) para o cromo urinário na exposição ao cromo hexavalente. Na presença de níveis elevados devem ser primeiro avaliados a possibilidade de contaminação da amostra, tendo em vista a ampla distribuição do cromo no ambiente.

 

 


Método

- SANGUE: Espectrofotometria de absorção atômica (forno de grafite com corretor Zeeman)

Nível terapêutico ou Valor de Referência

- SANGUE: – 0,7 a 2,2 μg/L
- URINA: • até 5,0μg/g creatinina (NR-7, 1994, MT/Br)
• IBMP: 30,0μg/g (NR-7, 1994, MT/Br)


Condição

- SANGUE: -Soro
Jejum: de 8h
-O contato do sangue com metais, vidro, borracha, poeira e alguns tipos de plástico (polietileno) pode contaminar a amostra.

-Instruções para o uso do kit para dosagem de metais em geral:
-Proceder a coleta utilizando o tubo de rolha branca;
-Pelo fato de não haver ativador de coágulo, não e necessário a homogeneização do tubo pós-coleta;
-Após a coleta, manter o tubo na posição vertical, até a completa coagulação, mantendo em temperatura ambiente; -Não refrigerar;
-Como o Tubo é de plástico PET, o tempo de coagulação completa e retração do coágulo é maior que em tubos de vidro;
-Após a coagulação e a total retração do coágulo, identificada pela presença de soro livre acima da camada de hemácias, proceder a centrifugação do material até a obtenção do soro livre em quantidade suficiente;
-NÃO CENTRIFUGAR ANTES DE OBSERVAR A COMPLETA RETRAÇÃO DO COÁGULO, pois pode haver a coagulação superficial da fibrina, que forma uma camada que retém o soro e impede a sua transferência para o tubo de transporte;
-Se houver a formação do coágulo de fibrina, não introduzir ponteiras, pipetex ou palitos de madeira no interior do tubo, pois este procedimento poderá gerar contaminação exógena do soro por metais, falseando o resultado;
-Após a retração do coágulo e a centrifugação, destampar o tubo de transporte e transferir o soro tubo a tubo;
-A transferência do soro ao tubo de transporte é crítica, não devendo ser utilizado pipetas. Deve ser executada de forma rápida em bancada previamente limpa, sem poeiras e que não tenha tido contato com vidrarias, metais, borrachas e alguns tipos de plástico (polietileno);
-Tampar o tubo de transporte e refrigerar (2ºC a 8ºC).

URINA: - Urina no início ou final de jornada de trabalho - urina recente - urina 24h.
- Recomenda-se a coleta ao final do último dia de jornada da semana.
- Não colher em local de trabalho. Retirar o uniforme, lavar as mãos e genitália antes de colher.
- Especificar tipo de urina e informar volume total.