Cloretos – Cl

Comentários

 Sangue: representa 66% dos ânions do plasma, e juntamente com o sódio são os principais responsáveis pela manutenção da homeostase osmótica do plasma. Sua determinação é útil na avaliação de distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos. Níveis elevados são encontrados na deficiência de mineralocorticóides, acidose metabólica, infusão salina excessiva, perdas gastrintestinais, acidose tubular renal, fístula pancreática e hiperparatireoidismo. Níveis baixos ocorrem na hipervolemia, insuficiência cardíaca, secreção inapropriada de ADH, vômitos, acidose respiratória crônica, Doença de Addison, alcalose metabólica, cetoacidose diabética e no uso de diuréticos.

 Urina: útil para avaliação de distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos, em especial, no diagnóstico da alcalose metabólica responsiva a sal.

 Líquor: reflete os níveis sangüíneos de cloretos. Na meningite tuberculosa é encontrado mais baixo (25%) que os valores no soro.


Método

- SANGUE: Eletrodo Seletivo

Nível terapêutico ou Valor de Referência

- SANGUE: 96 a 109mEq/L
- LÍQUOR: 690 a 770mg/dL
- URINA: 170 a 254mEq/24h


Condição

- SANGUE: Soro
- LÍQUOR: Líquor
- URINA: - Urina (urina 24h - urina recente ou C.O.M.)
- Não usar conservante - Refrigerar.