Cloreto de sódio no suor

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O Teste do cloreto de sódio no suor é útil na investigação da fibrose cística. É uma herança autossômica recessiva que determina deficiência da proteína responsável pelo transporte de cloro pelas células epiteliais, acarretando distúrbio da secreção exócrina. Sudorese é induzida no antebraço por iontoforese com pilocarpina, sendo o suor colhido para determinação do cloreto. Resultados falso-negativos podem ocorrer no edema, hipoproteinemia e na sudorese excessiva. Em mulheres adultas, o teste sofre variações com o ciclo menstrual. Valores elevados podem ser encontrados em outras doenças: anorexia nervosa, dermatite atópica, disautonomia, colestase, deficiência de G6PD, hipogamaglobulinemia, Klinefelter, mucopolissacaridose tipo 1, diabetes insipidus nefrogênico, síndrome nefrótica, desnutrição, insuficiência adrenal e hipotireoidismo. Assim, os resultados devem ser interpretados à luz da história clínica e familiar. Em adultos a interpretação deve ser ainda mais cautelosa, tendo em vista grandes variações observadas nos resultados. É recomendado a solicitação de novo exame para confirmação, na presença de resultados positivos e indeterminados. Para casos indeterminados e confirmação laboratorial, o diagnóstico molecular (PCR para fibrose cística) encontra-se disponível.

 


Método

Iontoforese e Condutividade (Sistema Wescor Macroduct)
Material
Suor

Nível terapêutico ou Valor de Referência

• Normal:< 40mmol/L de Cloreto
• Faixa intermediária:40 a 60mmol/L de Cloreto
• Elevado:> 60mmol/L de Cloreto


Condição

-