Amônia

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A amônia (NH3) circulante origina-se da ação de enzimas bacterianas nos aminoácidos presentes no conteúdo do intestino delgado e grosso. Metabolismo da NH3 ocorre no ciclo da uréia. Excluindo as variáveis pré-analíticas, as principais causas de hiperamonemia são os erros inatos do metabolismo e a insuficiência hepática. Aumentos de amônia plasmática também são encontrados na: Síndrome de Reye, tabagismo, terapia de hiperalimentação, nutrição parenteral total, infecção urinária, neonatos normais (transitória), uso de valproato, sangramento gastrintestinal, choque, hipovolemia, miopatias mitocondriais, asfixia perinatal, insuficiência cardíaca congestiva e infecção por  bactéria urease-positiva. Redução  dos níveis de amônia plasmática são encontrados na Hiperornitinemia. Extremo rigor é necessário na coleta para que se evitem elevações espúrias.

 


Método

Enzimático UV

Nível terapêutico ou Valor de Referência

-de 0 a 10 dias 100 a 200mol/L
- de 10 dias a 2 anos 40 a 80mol/L
> 2 anos:10 a 47mol/L
Exposição ocupacional:47 a 65mol/L


Condição

- Plasma heparinizado.
- Fumantes: o paciente deve abster-se do fumo 12 horas antes da coleta. Durante a coleta não garrotear e nem fazer movimentos com a mão e punho. Separar a amostra em até no máximo 20 minutos e congelar. .

OBS: O resultado da Amônia deve ser interpretado tendo em vista a possibilidade de alterações decorrentes de variáveis pré-analíticas (coleta, transporte, tabagismo, hemólise).