Ácido Láctico, em sangue e fluidos biológicos,

Comentários

 

• – O lactato é formado principalmente após a quebra de glicose, em condições anaeróbicas, e possui dois isômeros: o L-lactato, de produção endógena, e o D-lactato, sintetizado por bactérias intestinais. Somente o L-lactato é dosado neste exame.

– O ácido láctico, medido antes e depois do exercício, permite avaliar a capacidade respiratória muscular. Em situações de acidose de causa indeterminada, nas quais os níveis de ácido láctico sejam normais e exista alguma doença que favoreça a proliferação bacteriana intestinal, recomenda-se a dosagem de ácido D-láctico no plasma.
• – O ácido láctico, ou lactato, pode ser dosado tanto no sangue venoso como no arterial. Neste último, o resultado não costuma sofrer interferências das condições de coleta, por exemplo: o garroteamento excessivo.

– O lactato eleva-se nas seguintes situações:
— coleta difícil ou com garroteamento excessivo;
— falência circulatória;
— glicogenoses;
— defeitos da função da mitocôndria;
— acidemias orgânicas.

 


Método

- Sangue:
- Líquidos cavitários: pleural, pericárdico, ascítico, dreno, cisto e sinovial.:
- Enzimático.

Nível terapêutico ou Valor de Referência

- Sangue venoso: 5,7 a 22,0 mg/dL (0,63 a 2,44 mmol/L).

• Fluidos corporais: Não existem valores de referência estabelecidos para a dosagem de ácido láctico em líquidos sinovial, pleural, ascítico, pericárdico, de cisto ou obtido de dreno. O valor obtido neste exame deve ser considerado no contexto clínico, juntamente com valores encontrados no sangue.

OBS: Após atividade física, espera-se que ocorra elevação do lactato. Não existe, no entanto, valores de referência definidos para o lactato pós-exercício.


Condição

-