Zinco

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O Zinco (Zn) é um oligoelemento essencial, amplamente encontrado na natureza, sendo, após o ferro, o segundo oligoelemento mais abundante no corpo humano. A principal aplicação industrial do Zn é na galvanização de aço e outros metais. A dosagem do Zn sérico não é um indicador patognomônico de intoxicação ou deficiência desse metal. Os níveis séricos são insensíveis para deficiências leves, alterando-se apenas em deficiências moderadas a graves, e podem se apresentar normais em quadros de intoxicação. A dosagem do zinco eritrocitário é utilizada com os mesmos fins da sérica, tendo a particularidade de apresentar valores 4 a 10 vezes mais altos que os do soro. O zinco urinário é usado para avaliar toxicidade e deficiência de Zn em conjunto com os níveis sérico e eritrocitário. Zinco urinário elevado na presença de zinco sérico baixo pode ocorrer na cirrose hepática, etilismo, neoplasias, hepatite viral, drepanocitose, períodos pós-operatórios, uso de nutrição parenteral total e aumento do catabolismo. Zinco urinário e sérico diminuídos podem ser encontrados na deficiência do metal. Algumas drogas podem elevar o Zn urinário: bumetamida, clortalidona, cisplatina, furosemida, hidroclorotiazida, naproxeno, penicilamina e triantereno.
Veja também Zinco no líquido seminal.

 

 


Método

- SANGUE ERITROCITÁRIO: Espectrofotometria de absorção atômica (chama)
-SANGUE: Espectrofotometria de absorção atômica (chama)
-URINA: Espectrofotometria de absorção atômica

Nível terapêutico ou Valor de Referência

-SANGUE ERITROCITÁRIO: - 440 a 860μg/dL
-SANGUE: - 70,0 a 120,0 μg/dL
-URINA: 180 a 850μg/L


Condição

- SANGUE ERITROCITÁRIO:
- Sangue total (heparina).
-Informar idade do paciente.

-SANGUE:
- Soro.
-O contato do sangue com metais, vidro, borracha, poeira e alguns tipos de plástico (polietileno) pode contaminar a amostra.
-Instruções para o uso do kit para dosagem de metais em geral:
-Proceder a coleta utilizando o tubo de rolha branca;
-Pelo fato de não haver ativador de coágulo, não e necessário a homogeneização do tubo pós-coleta;
-Após a coleta, manter o tubo na posição vertical, até a completa coagulação, mantendo em temperatura ambiente;
-Não refrigerar;
-Como o Tubo é de plástico PET, o tempo de coagulação completa e retração do coágulo é maior que em tubos de vidro;
-Após a coagulação e a total retração do coágulo, identificada pela presença de soro livre acima da camada de hemácias, proceder a centrifugação do material até a obtenção do soro livre em quantidade suficiente;
-NÃO CENTRIFUGAR ANTES DE OBSERVAR A COMPLETA RETRAÇÃO DO COÁGULO, pois pode haver a coagulação superficial da fibrina, que forma uma camada que retém o soro e impede a sua transferência para o tubo de transporte;
-Se houver a formação do coágulo de fibrina, não introduzir ponteiras, pipetex ou palitos de madeira no interior do tubo, pois este procedimento poderá gerar contaminação exógena do soro por metais, falseando o resultado;
-Após a retração do coágulo e a centrifugação, destampar o tubo de transporte e transferir o soro tubo a tubo;
-A transferência do soro ao tubo de transporte é crítica, não devendo ser utilizado pipetas. Deve ser executada de forma rápida em bancada previamente limpa, sem poeiras e que não tenha tido contato com vidrarias, metais, borrachas e alguns tipos de plástico (polietileno);
-Tampar o tubo de transporte e refrigerar (2ºC a 8ºC).

*Conservação para envio: té 5 dias entre 2o e 8oC.

-URINA:
- Urina início ou final jornada de trabalho - urina recente - urina 24h.
- Não colher após ejaculação. Intervalo mínimo para coleta após ejaculação: 24 horas.
- Não colher em local de trabalho. Retirar o uniforme, lavar as mãos e a genitália antes de colher.
- Recomenda-se coletar urina final de jornada de trabalho.
- Especificar tipo de urina e informar volume total.
- Recomenda-se acidificar a urina com ácido acético glacial (1,0mL para cada 100,0mL de urina).