Polissonografia
O diagnóstico laboratorial da maioria dos distúrbios do sono é feito pela polissonografia (polissonografia noturna, poligrafia de noite inteira ou vídeo-polissonografia), que envolve a monitoração contínua de diversos parâmetros, como a atividade elétrica cerebral (EEG), movimentação ocular (EOG), tônus muscular (musculatura submentoniana e movimentação dos membros), ventilação, batimentos cardíacos, oxigenação arterial, gases sanguíneos (O2 e CO2) e eletrocardiograma durante o sono.
A polissonografia noturna permite o diagnóstico de apneias durante o sono, com quantificação de sua gravidade, sua etiologia (obstrutiva ou central), nível de queda da oxigenação de hemoglobina, arritmias cardíacas, bem como identificação de movimentação periódica dos membros, indícios de narcolepsia, parassonias como sonambulismo e terror noturno, entre outras. O registro do EEG é parâmetro de fundamental importância para o estagiamento do sono. Já os movimentos oculares são registrados por meio de eletro-oculograma (EOG) e são importantes para a avaliação do estágio REM, enquanto que os registros dos movimentos dos membros e a monitoração da musculatura submentoniana são necessários para a avaliação do tônus e dos movimentos. Os registros dos movimentos respiratórios são feitos por meio de sensores ou captadores de fluxo colocados próximos ao nariz e boca (termistores) e pelos movimentos respiratórios torácicos e abdominais, que são registrados continuamente por cintas.
O exame polissonográfico é um procedimento não-invasivo e pode ser realizado em qualquer faixa etária, não sendo necessário nenhum tipo de preparo. Solicita-se ao cliente apenas que evite medicações ou substâncias que possam interferir no sono.
O Serviço de Polissonografia funciona desde 2001, atualmente contando com cinco exames por noite na Unidade Higienópolis e cinco exames domiciliares por noite, que podem ser agendados normalmente pela central de atendimento.