Agregação plaquetária

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O teste está indicado na investigação das anormalidades funcionais (qualitativas) das plaquetas, tanto congênitas quanto adquiridas (uso de aspirina, uremia, gamopatias monoclonais). Nos testes de agregação plaquetária verificamos resposta à adição dos agentes agregantes: adenosina difosfato (ADP); adrenalina; colágeno e ristocetina. Na doença de von Willebrand e na doença de Bernard Soulier a agregação frente à ristocetina é caracteristicamente anormal. Na Trombastenia de Glazmann a agregação está diminuída com todos os agregantes, exceto com a ristocetina.


Método

Óptico (agregômetro de plaquetas)

Nível terapêutico ou Valor de Referência

• Adrenalina:40 a 80%
• ADP:60 a 80%
• Ristocetina70 a 90%
• Colágeno:60 a 80%
• Agregação espontânea:ausente


Condição

- Sangue total: Colher 4 tubos de citrato e 1 tubo de EDTA).
- Jejum Obrigatório: 8h.
- Processar a amostra até 2 horas após a coleta.

Informações necessárias
- Informar motivo da realização do exame e medicamentos em uso. Algumas drogas podem afetar os testes de agregação plaquetária (aspirina, dipiridamol, anti-inflamatório não-hormonal, etc). O paciente deve ser questionado sobre o seu uso nos últimos 7 dias.